Em 2023, a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) celebrou 40 anos. Quatro décadas depois, além de ter reforçado a sua missão de defesa dos Jovens Agricultores (JA), a nível nacional e além-fronteiras, a AJAP presta atualmente um vasto conjunto de serviços ao setor. Na última edição da revista Jovens Agricultores, assinalamos a data, ouvimos alguns ex-Ministros da Agricultura e fomos saber que importância consideram que tem a AJAP no panorama associativo da Agricultura portuguesa. Partilhamos hoje o testemunho de Assunção Cristas.
“O país só pode estar grato à AJAP”
Em junho de 2011, quando assumi funções de Ministra da Agricultura, num momento muito difícil de recessão e no quadro de um resgate financeiro internacional, havia uma luz destoante: o setor agrícola. Neste setor havia vontade de investir e novos investimentos a surgir, muitos pelas mãos criativas de jovens que se instalavam como Jovens Agricultores. Recordo-me de no Conselho de Ministros em Portugal ou mesmo nas reuniões do Conselho de Ministros da Agricultura em Bruxelas essas serem as raras boas notícias que se podiam reportar de Portugal, a braços com um programa de ajustamento exigente e doloroso.
Foi neste contexto que conheci a AJAP e testemunhei a sua força e entusiasmo na defesa dos interesses dos Jovens Agricultores. Passaram-se então quatro anos de Governo e depois outros tantos de Parlamento: acompanhei de perto o trabalho da AJAP, visitei muitas explorações agrícolas, estive em eventos e conferências, acompanhei-a no estrangeiro. A força dos seus dirigentes contaminava positivamente o setor e hoje, como então, mantém-se como um bom farol a orientar os jovens que querem abraçar a agricultura. O país só pode estar grato à AJAP. Eu estou certamente!
Nota: testemunho inserido na reportagem sobre os 40 anos da AJAP na edição n.º 136 da Revista Jovens Agricultores, da AJAP. A sua reprodução, parcial ou na íntegra, está sujeita a autorização da AJAP.
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