Documento foi publicado pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.

As previsões agrícolas, em 30 de junho, apontam para a manutenção das áreas de cereais de primavera/verão, apesar dos atrasos decorrentes da precipitação persistente até à primeira semana de maio.
Nos cereais de outono/inverno, a produtividade deverá ser inferior à da campanha passada.
Também na batata se antecipa uma quebra de produtividade, resultado do excesso de humidade no solo e da forte incidência de míldio.
No tomate para a indústria, verificou-se uma redução da área plantada e, devido à chuva persistente, uma concentração das plantações, com potenciais impactos no escalonamento da colheita.
Nas fruteiras, os pomares de pera Rocha do Oeste continuam a ser afetados pela incidência de fogo bacteriano e estenfiliose, prevendo-se uma produtividade semelhante à dos últimos anos e muito abaixo do potencial produtivo.
Nas macieiras, estima-se um aumento de produtividade no Oeste e um decréscimo no Douro. Apesar das variedades tardias de cereja terem beneficiado de melhores condições, a produção ficou novamente abaixo do potencial, à semelhança das duas campanhas anteriores.
Em junho de 2025, as variações mais significativas no índice de preços de produtos agrícolas no produtor foram observadas no azeite a granel (-60,6%), bovinos (+33,8%), batata (-27,8%), ovos (+24,4%) e ovinos e caprinos (+19,1%).
Em comparação com o mês anterior, as variações de maior amplitude verificaram-se na batata (-19,6%), plantas e flores (-7,0%), ovos (-5,7%) e frutos (+4,4%). Em março de 2025, o índice de preços de bens e serviços de consumo corrente (INPUT I) registou um aumento de 2,6%, enquanto o índice de preços de bens e serviços de investimento (INPUT II) subiu 1,4%. Em relação ao mês anterior, ambos os índices apresentaram um acréscimo de 0,2%.
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